terça-feira, 2 de novembro de 2010

Flores

Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo
A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem

2 comentários:

Rart og Grotesk disse...

gostei do poema e do blog, estou seguindo!
se quiser, acesse meu blog de arte obscura http://artegrotesca.blogspot.com

Anônimo disse...

Ola flavia.
estou de volta aos poucos vou retomando meus pensamentos os seus pelos jeito so crescem...
flores flores entendo bem oq se passa.meu blog aGORA tem novidade uma nova escrita Rose ela escreve la tbm.

beijos meus filinho ja tem um aninho!

^^ ate mais